domingo, 25 de dezembro de 2016

Pedras Chapéu: até argentino desconhece!

Na região Argentina de El Calafate, província de Santa Cruz são encontradas estruturas chamadas "chapéus" que ocorrem dentro de rocha sedimentares e compreendem grandes concreções formadas por óxidos de ferro que conferem de fato uma coloração diferencial da matriz e curiosamente pelo capricho da natureza assemelham-se a chapéus! 

Estes óxidos são precipitados em torno dos núcleos ferruginosos que facilitaram a precipitação química em um clássico processo geoquímico favorecido pela água que circula através dos interstícios da rocha detrítica porosa, em geral arenitos diversos. 

Os núcleos ferruginosos originais que facilitaram a precipitação, podem ter diferentes origens, inclusive havendo vários fragmentos de "siderolitos" (= meteorito composto de ferro) que caíram u muito próximos entre si ainda e provavelmente com o sedimentos ainda inconsolidades. 

Situação parecida ocorre em outras partes da Patagônia Argentina onde foram encontrados siderolitos grandes em calcários marinhos explorados para a produção de cimento. 

Estas concreções foram, aproximadamente, de forma esférica e o que se vê neste momento que forma o corpo principal de chapéus, é a parte central da concreção em torno do núcleo, mais cimentada e, portanto, mais resistentes à erosão.

O que parece ser a "asa" de chapéus, é a parte externa de cada realização, menos cimentada e, portanto, mais facilmente removido por erosão com toda a rocha. Em uma das rochas, cuja foto não pôde ser carregado aqui, mas cuja ligação irá apresentar como "comentário" é um "chapéu" quase totalmente eliminados, e seus arredores aparecem anéis Liessegang, que são halos característicos oxidação atividade geoquímica intersticial.





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